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A fabricação de componentes através do processo de forjamento caracteriza-se pelo enorme aproveitamento da matéria-prima (eliminando perdas que originam sucata) e pela produção econômica de produtos que exigem propriedades mecânicas e tolerâncias dimensionais. As peças forjadas apresentam uma microestrutura homogenia, livres de porosidades e com um fibramento favorável às propriedades mecânicas exigidas em muitos componentes.
O emprego das teorias de conformação mecânica aplicadas ao processo de forjamento ajudam a integrar as relações existentes entre o equilíbrio físico e mecanismos de um lado e o desenvolvimento de produtos para uma melhor competição econômica de outro. A manipulação dos parâmetros através de modelos de cálculo é o único meio para otimizar um processo e deixar de trabalhar apenas de forma empírica, tentativa e erro, como comumente é visto nas indústrias brasileiras. A quantidade de variáveis é tão grande que não se consegue apenas de forma experimental otimizar um processo de fabricação. Essa área moderna da tecnologia do forjamento onde se faz uso dos recursos computacionais para simular o processo (CAE) faz parte de um conjunto denominado CAD/CAE/CAM. O sistema CAD na parte do desenho técnico e o uso da informática na fabricação denominada CAM. A fig. 3 mostra um inter-relacionamento destas três áreas na forjaria. Realiza-se o desenho do componente desejado (CAD), estuda-se seu processo de fabricação (CAE) e finalmente surgem os comandos para a manufatura do ferramental (CAM).
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Considerando que o forjamento não seja apenas um processo de conformação de um metal previamente aquecido no forno, mas que também produz-se componentes a frio com ajuda de um martelo, pode-se afirmar que o forjador é uma das profissões mais antigas desde a existência do ser humano. O forjador do ferro é muito mais do que simplesmente dar uma forma ao metal. Desde a antiguidade reis aprenderam a arte de forjar, imperadores visitavam as forjarias, atualmente muitas palavras de origem do forjamento fazem parte da nossa língua, da nossa cultura e a arte de peças forjadas se perpetuam em todos os rincões de nossas vidas.
Fontes:
/1/ G. Spur e Th Stöferle: Handbuch der Fertigungstechnik. Carl Hansen Verlag – Munique
– Viena. 1983.
/2/ Sachse, M.: Damaszenerstahl. 2ª Edição. Verlag Stahl Eisen. 1993.
Colaboração do Prof. Dr. Lírio Shaeffer, Diretor do Centro de Tecnologia da UFRGS – Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Site: www.ufrgs.br/ltdm
E-Mail: forging@ufrgs.b